Observação: As leis sobre as Quatro Espécies ocupam vários capítulos do Código da Lei Judaica. Abaixo discutiremos apenas os problemas mais comuns que surgem atualmente. É sempre inteligente, porém, mostrar suas Quatro Espécies ao seu rabino para ter certeza absoluta de que elas atendem a todas as exigências. Informação Geral Beleza A Torá (Vayicrá 23:40) nos ordena segurar uma “linda” fruta. Embora a Torá esteja se referindo ao etrog, empregando a metodologia talmúdica, os Sábios deduziram que a exigência de obter um lindo fruto aplica-se também às outras três espécies. Portanto, embora iremos discutir vários problemas que poderiam invalidar qualquer uma das Quatro Espécies, também é importante escolher espécimes que sejam frescas e esteticamente agradáveis. E como “a beleza está nos olhos de quem vê”, duas pessoas diferentes não têm exatamente o mesmo gosto ao escolher seus sets, conjuntos. O Fornecedor É da maior importância que você adquira suas Quatro Espécies de um vendedor confiável, temente a D'us, e que o etrog tenha um certificado rabínico. Um etrog colhido de uma árvore que foi enxertada com outra espécie – uma prática que infelizmente é comum, pois o produto híbrido é muito bonito – é inválido para uso em Sucot. A certificação rabínica garante que o etrog é de uma árvore que foi inspecionada para certificar que é “pura”. O Lulav Todas as folhas em um lulav são naturalmente duplas, com as duas metades de cada folha dobradas e apertadamente conectadas uma à outra. A folha do meio no topo do lulav, chamada t’yomet – i.e., a folha que se estende do topo da espinha do lulav, em oposição às folhas que brotam de seus dois lados – é bastante crucial, pois se for significativamente dividida então o lulav é inválido.(1) Se, no entanto, for apenas levemente dividido, o lulav ainda é casher – mas o ideal é que você tente comprar um lulav cujo t’yomet seja completo. O t’yomet é muito delicado, e se parte facilmente. Por este motivo, o lulav deve ser manuseado sempre com cuidado, não se deve permitir que sua ponta bata contra alguma coisa. Além do t’yomet, quando escolher um lulav, a pessoa deve tentar encontrar um que seja reto e fresco (mais verde, menos amarelo). A beleza de um etrog é determinada por sua limpeza – i.e., sua falta de quaisquer defeitos ou descoloração – e seu formato. O etrog ideal é um tanto oblongo, não redondo como uma bola; com protuberâncias, não liso; e seu talo deve sair de uma depressão na base. Um etrog que esteja sem um pingo sequer de sua casca é inválido(2) (a menos que tenha sido furado enquanto ainda estava na árvore e uma nova camada de casca cresceu para cobrir a cavidade). Seja cuidadoso com as unhas quando manusear o etrog... Se o etrog tem bolhas projetando-se do seu exterior em mais de dois lugares, é inválido. Similarmente, é inválido se estiver descolorido em mais de uma área. A descoloração somente invalida um etrog se for perceptível quando se der um olhar precursor para a fruta; não há necessidade de examiná-la para este objetivo. Muitas vezes, um etrog tem pontos de um marrom claro na casca – semelhantes a uma cicatriz. Essas manchas não invalidam um etrog. Pontos pretos sobre o etrog, porém, são um problema se forem facilmente perceptíveis e apareçam em mais de um lugar. O Etrog está “pitum” Muitos – mas não todos – etroguim crescem com um pitum, um pedaço de madeira como se fosse uma haste que se destaca no topo. Se o pitum cai completamente ou for inteiramente removido, deixando a fruta nua, o etrog está inválido. Um etrog que cresceu sem um pitum é 100% casher. Da mesma forma, o etrog é inválido se sua haste, ou seu fundo, for completamente removido. A principal beleza de um etrog está na terça parte superior, aquela parte que se curva para cima. Nessa área, até mesmo uma bolha ou área de descoloração o invalida. Os Hadassim Mishulash Para que um hadas (ramo de murta) seja casher, suas folhas devem se destacar da haste em grupos de três (ou mais), Este padrão é conhecido como sendo mishulash, “triplo”. Se as folhas crescem em grupos de duas, com a terceira folha mais alta ou mais baixa que as outras duas, o hadas é inválido, No entanto, é casher desde que os 10 centímetros superiores do hadas seja mishulash. Atualmente, a maioria dos hadassim vêm pré-embalada e tem certificado casher. Os Aravot Não há verdadeiras exigências para o aravá (ramo de salgueiro), exceto que seja da espécie correta de salgueiro: o “salgueiro do rio”. (Uma coisa a se prestar atenção: aravot com frequência são longos e estão aparados para se encaixar no lulav. Deve-se tomar cuidado para que sejam cortados a partir da base, não do topo.) Notas: 1 – A folha do meio partida somente invalida o lulav para uso nos primeiros dois dias da Festa. 2 – Isso, também, se aplica aos primeiros dois dias da Festa. |

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domingo, 9 de outubro de 2011
Manual Completo das “Quatro Espécies”
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