"Por que coisas ruins acontecem no mundo e nos atemoriza tanto?"
"D'us causa o sofrimento?"
"Como podemos viver tranquilos e em paz?"
"D'us criou o mal? Se criou, por quê?"
Esta são algumas das perguntas mais intrigantes de todos os tempos. Talvez seja por que a Torá começa com a Criação – para nos ensinar que D'us é a fonte de tudo: "Eu criei a luz e as trevas; Eu fiz a paz e criei o mal" (Yeshayáhu).
Quanto ao "por quê", este é um pouco mais difícil de entender. O bem é permanente, sendo o principal ingrediente na criação do mundo, ao passo que o mal é transitório (Bereshit). A Cabalá ensina que Adam, o primeiro ser humano, era uma composição de todas as futuras almas da humanidade. Portanto quando ele (todos nós) comeu da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, o mal foi "misturado" à bondade inerente ao mundo. Como nós, coletivamente, trouxemos o mal a este mundo, temos agora a responsabilidade de elevá-lo. No decorrer de nosso dia, temos oportunidades de corrigir o erro que a humanidade cometeu num estágio menos maduro de nossa existência, ao escolher "fazer o bem e afastar-se do mal" (Tehilim). Ao escolher com sabedoria, iluminamos os cantos escuros do universo e devolvemos uma centelha da Criação ao seu estado natural, puro.
Por que D'us criou o mal? Para que possamos rejeitá-lo.
Algumas pessoas nascem más?
Não, as pessoas não nascem más; nascem com potencial. Antes do nascimento, diz o Talmud, um anjo leva a pessoa diante de D'us e pergunta o que será. D'us decreta muitas coisas, tal como talentos, riqueza e até o nome do cônjuge. Porém D'us nunca decreta se a pessoa irá ou não procurar um cônjuge. Esta é uma mitsvá, e cabe a pessoa decidir. D'us também não determina se a pessoa usará suas habilidades para propósitos bons ou maus.
Os pais, a criação e o ambiente, todos desempenham uma parte naquilo que a pessoa será. No entanto, D'us criou um mundo onde as pessoas decidem o que fazer. Podem utilizar seus atributos Divinamente concedidos para ajudar o próximo, ou para feri-lo.
Como sei se estou usando meus talentos para fazer o certo? Algumas pessoas pensam que aquilo que estou fazendo é errado.
Diferenciar o certo do errado não é tão simples quanto diferenciar a esquerda da direita. Esta busca por respostas é um motivo pelo qual o Judaísmo atribui um valor tão alto ao estudo de Torá. Seus textos legais e morais nos ensinam o que fazer e como melhor atingir nosso potencial. A Torá, juntamente com os comentários das autoridades, não é apenas uma coleção de "Faça" e "Não Faça". O Zôhar, o texto que é autoridade em misticismo judaico, declara que D'us "primeiro olhou dentro da Torá e depois criou o universo". Como a Torá é o projeto para a Criação, dentro dela está toda a informação necessária para uma vida significativa. A palavra "Torá" vem do radical ho-ro-ah, que significa orientação ou instrução.
Você pode chamá-la de manual de instruções para a vida, disponível em português e não precisa ser montada.
Você disse que o mal é temporário, mas as pessoas ainda podem escolher praticar más ações, se desejarem. É possível que o mal jamais cesse?
Os jornais de hoje respondem a isso melhor que qualquer rabino. O mundo está presenciando um evento fenomenal. Pessoas do mundo inteiro estão se unindo para reconstruir, confortar e impedir que os atos do mal jamais voltem a acontecer. Os governos estão enviando pessoas, tecnologia e auxílio. Milhares são voluntários procurando ajudar. Até as empresas estão deixando a competitividade de lado para trabalharem juntas.
Nossa geração acaba de testemunhar como um indivíduo pode causar um impacto no mundo todo em questão de minutos. Este potencial é ainda maior no âmbito do bem. Toda boa ação afeta o mundo inteiro, enfraquecendo as forças do mal e fortalecendo as forças do bem.
A Torá nos ensina que nossas boas ações coletivas mudarão a natureza fundamental de toda a Criação. Quando isso acontecer, até os animais deixarão de atacar uns aos outros. "O lobo se deitará com o cordeiro." A bondade inerente que estava presente no início da Criação será tão evidente e exposta que as pessoas naturalmente "escolherão o bem acima do mal". Nas palavras dos Profetas: "Nação não erguerá a espada contra nação, nem aprenderá mais a guerrear." Como explica Maimônides, "Inveja e competição cessarão… não haverá mais doenças, derramamento de sangue ou fome." É possível que pessoas e países que certa vez foram adversários possam trabalhar juntos para o bem do mundo? Simplesmente abra o jornal da manhã.
"D'us causa o sofrimento?"
"Como podemos viver tranquilos e em paz?"
"D'us criou o mal? Se criou, por quê?"
Esta são algumas das perguntas mais intrigantes de todos os tempos. Talvez seja por que a Torá começa com a Criação – para nos ensinar que D'us é a fonte de tudo: "Eu criei a luz e as trevas; Eu fiz a paz e criei o mal" (Yeshayáhu).
Quanto ao "por quê", este é um pouco mais difícil de entender. O bem é permanente, sendo o principal ingrediente na criação do mundo, ao passo que o mal é transitório (Bereshit). A Cabalá ensina que Adam, o primeiro ser humano, era uma composição de todas as futuras almas da humanidade. Portanto quando ele (todos nós) comeu da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, o mal foi "misturado" à bondade inerente ao mundo. Como nós, coletivamente, trouxemos o mal a este mundo, temos agora a responsabilidade de elevá-lo. No decorrer de nosso dia, temos oportunidades de corrigir o erro que a humanidade cometeu num estágio menos maduro de nossa existência, ao escolher "fazer o bem e afastar-se do mal" (Tehilim). Ao escolher com sabedoria, iluminamos os cantos escuros do universo e devolvemos uma centelha da Criação ao seu estado natural, puro.
Por que D'us criou o mal? Para que possamos rejeitá-lo.
Algumas pessoas nascem más?
Não, as pessoas não nascem más; nascem com potencial. Antes do nascimento, diz o Talmud, um anjo leva a pessoa diante de D'us e pergunta o que será. D'us decreta muitas coisas, tal como talentos, riqueza e até o nome do cônjuge. Porém D'us nunca decreta se a pessoa irá ou não procurar um cônjuge. Esta é uma mitsvá, e cabe a pessoa decidir. D'us também não determina se a pessoa usará suas habilidades para propósitos bons ou maus.
Os pais, a criação e o ambiente, todos desempenham uma parte naquilo que a pessoa será. No entanto, D'us criou um mundo onde as pessoas decidem o que fazer. Podem utilizar seus atributos Divinamente concedidos para ajudar o próximo, ou para feri-lo.
Como sei se estou usando meus talentos para fazer o certo? Algumas pessoas pensam que aquilo que estou fazendo é errado.
Diferenciar o certo do errado não é tão simples quanto diferenciar a esquerda da direita. Esta busca por respostas é um motivo pelo qual o Judaísmo atribui um valor tão alto ao estudo de Torá. Seus textos legais e morais nos ensinam o que fazer e como melhor atingir nosso potencial. A Torá, juntamente com os comentários das autoridades, não é apenas uma coleção de "Faça" e "Não Faça". O Zôhar, o texto que é autoridade em misticismo judaico, declara que D'us "primeiro olhou dentro da Torá e depois criou o universo". Como a Torá é o projeto para a Criação, dentro dela está toda a informação necessária para uma vida significativa. A palavra "Torá" vem do radical ho-ro-ah, que significa orientação ou instrução.
Você pode chamá-la de manual de instruções para a vida, disponível em português e não precisa ser montada.
Você disse que o mal é temporário, mas as pessoas ainda podem escolher praticar más ações, se desejarem. É possível que o mal jamais cesse?
Os jornais de hoje respondem a isso melhor que qualquer rabino. O mundo está presenciando um evento fenomenal. Pessoas do mundo inteiro estão se unindo para reconstruir, confortar e impedir que os atos do mal jamais voltem a acontecer. Os governos estão enviando pessoas, tecnologia e auxílio. Milhares são voluntários procurando ajudar. Até as empresas estão deixando a competitividade de lado para trabalharem juntas.
Nossa geração acaba de testemunhar como um indivíduo pode causar um impacto no mundo todo em questão de minutos. Este potencial é ainda maior no âmbito do bem. Toda boa ação afeta o mundo inteiro, enfraquecendo as forças do mal e fortalecendo as forças do bem.
A Torá nos ensina que nossas boas ações coletivas mudarão a natureza fundamental de toda a Criação. Quando isso acontecer, até os animais deixarão de atacar uns aos outros. "O lobo se deitará com o cordeiro." A bondade inerente que estava presente no início da Criação será tão evidente e exposta que as pessoas naturalmente "escolherão o bem acima do mal". Nas palavras dos Profetas: "Nação não erguerá a espada contra nação, nem aprenderá mais a guerrear." Como explica Maimônides, "Inveja e competição cessarão… não haverá mais doenças, derramamento de sangue ou fome." É possível que pessoas e países que certa vez foram adversários possam trabalhar juntos para o bem do mundo? Simplesmente abra o jornal da manhã.
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