quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Judaísmo Messiânico NÃO EXISTE!!!

RABINO KRAVITZ - Perguntas e Respostas.

As seguintes questões e respostas correspondentes provêem uma recomendação
concreta sobre como impedir os missionários de converterem Judeus e como neutralizar as tentativas dos missionários, já comprovadas com algum sucesso.
 


Rabino Bentzion Kravitz. 

PERGUNTA: Existe algo que os judeus possam fazer para se “imunizarem” e às suas famílias contra os evangelizadores e os recrutadores dos cultos?

RESPOSTA: Assim como em muitos aspectos de nossas vidas, a prevenção começa em casa. Um lar judaico precisa inspirar uma vida judaica. Os pais devem dar o tom através de um exemplo positivo: estudando sobre o Judaísmo e observando nossos costumes e tradições segundo a maneira como se sentirem
mais confortáveis.
Uma educação formal judaica é sempre necessária. Pais que não conseguem responder às perguntas de seus filhos sobre a sua religião adequadamente darão a estes jovens a impressão que o conhecimento sobre este assunto é de menor importância.

É perigoso dar a uma criança a impressão de que o Judaísmo é uma religião de conveniência, que permite à pessoa decidir o que quer observar. Isto pode dar à criança a impressão de que não existem conseqüências a seus atos religiosos e que o Judaísmo é tanto hipócrita quanto vazio de conteúdo.
As crianças tomam os seus pais como modelo, espelhando-se em seu comportamento e freqüentemente em suas atitudes. Pais cujas atitudes trazem a mensagem “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” inevitavelmente colocam os seus filhos em desvantagem.
Os pais devem manter um canal de comunicação aberto com os seus filhos, estejam eles na escola primária, secundária, faculdade, morando sozinhos ou casados. De um modo ideal, as crianças deveriam poder sempre discutir seus assuntos com os pais. Estabelecer uma veia de acesso comunicativo com os pais
durante os primeiros anos da infância permitirá que esta cresça com atitudes não preconceituosas para quando tiverem que se defrontar com situações difíceis no decorrer de suas vidas.
É igualmente crítico que os pais demonstrem e verbalizem o seu amor pelos filhos. Já aconselhei um numero significativo de judeus que reclamaram: “Meus pais nunca se importaram comigo antes, porque estão me incomodando agora?”  
PERGUNTA: Como os pais podem saber se seu filho ou filha correm o risco de serem influenciados por missionários?

RESPOSTA: Os pais podem notar em casa panfletos, tratados do Novo Testamento, bijuterias representando um grupo específico ou uma bíblia de uma religião diferente.
Às vezes seu filho ou filha darão uma pista, do tipo: “Temos de ser salvos” ou “Estou sendo salvo/a senão vou para o Inferno”. Ou a criança pode abrir uma discussão dizendo: “Vocês sabiam que o Novo Testamento (ou qualquer outro livro) diz isso e aquilo “Assim como a intuição dos pais sabe como detectar o surgimento de uma enfermidade dos filhos mesmo antes dos sintomas aparecerem, o mesmo acontece com as enfermidades espirituais.
Às vezes os sintomas aparecem à “flor da pele”: “Porque o Judaísmo não ensina sobre a vida após a morte, ou sobre o Céu e o Inferno”? Aqui, os pais não só devem estar preparados para ouvir nas entrelinhas, como para dar uma resposta adequada.
Quando se sentirem incapazes ou inseguros para lidar eficazmente com um conflito ou religião, os pais talvez prefiram discutir o problema com um rabino.
Este é talvez o melhor caminho a ser tomado quando confrontar com uma pergunta da criança do tipo: “Como sabemos se o Judaísmo é verdadeira religião”?
Entretanto, tenha em mente que nem todos os rabinos tem experiência em lidar com o problema dos cultos e dos missionários. Neste caso é recomendado dirigir-se aos especialistas especialmente treinados de “Judeus pelo Judaísmo”, que viajam por todo o mundo provendo serviços de consulta com relativo sucesso.

PERGUNTA: Mas a pessoa não se sentirá menosprezada ou insultada com constantes argumentos que enfatizam somente o Judaísmo?

RESPOSTA: Possivelmente. Lembre-se no entanto que todos gostam de ouvir respostas lógicas para os seus legítimos questionamentos. Quando a comunicação é aberta e franca todos podemos tomar decisões educadas e bem informadas. A
decisão de fazer parte de um culto ou de se converter não é tomada de um dia para outro ou baseada numa resposta simplória.

PERGUNTA: O que acontece quando todas estas medidas chegam tarde demais e a pessoa já se converteu ou entrou para um culto?

RESPOSTA: O mais importante é não entrar em pânico, explodir, acusar, dizer “Kadish”, ou isto fará com que a pessoa se afaste de você e evite o assunto. Um interlocutor calmo, com canais de comunicação abertos e prontos para escutar, facilitará o diálogo. O diálogo é o primeiro passo que tomamos para persuadir a pessoa a reconsiderar o seu novo culto ou religião.
Se os pais ou qualquer outro membro de peso da família escutarem ativamente, a pessoa que se converteu pode estar mais do que disposta a discutir o seu raciocínio e motivações. Tal discussão quando feita através dos consultores e rabinos especialmente treinados por “Judeus pelo Judaísmo” pode abrir o caminho para uma discussão ponto por ponto sobre os méritos da nova fé, o que
demonstrará porque o Judaísmo apresenta uma alternativa melhor para os judeus.

PERGUNTA: Mas e se a família ficar com raiva ou vergonha? E se a família“deserdar” o converso?

RESPOSTA: Se houver confronto, o diálogo será difícil ou impossível. Criar uma discussão fará provavelmente com que se polarizem as partes, favorecendo
uma atmosfera hostil para o intercâmbio construtivo de sentimentos e crenças. A pessoa tem que se dar conta que a nova fé do converso é tão real e verdadeira para
ele como as nossas nos são caras.
Um abrupto “você está errado” poderá ser interpretado como uma agressão intelectual.

PERGUNTA: Qual é a melhor abordagem a ser tomada pela família?

RESPOSTA: Os membros da família devem fazer o que puderem para considerar todos os lados do assunto e para procurar auxílio externo. Assim como as pessoas examinam todas as opções quando escolhem uma carreira, um cônjuge, ou onde viver, estes deveriam ao menos tentar examinar as opções oferecidas pelo Judaísmo em relação ao culto ou religião que adotaram. A pessoa terá de “se abrir” antes que a família ou os profissionais possam ter qualquer sucesso.

PERGUNTA: Isto quer dizer que a família terá que tolerar os devaneios e cerimônias de outra fé um sua casa?

RESPOSTA: Não. Se, para evitar uma confrontação, a família tolerar a decisão daquela pessoa em mudar sua religião, o converso também tem de respeitar o desejo da família. A religião estranha à da família terá de ser praticada em seu
lugar apropriado, seja em uma igreja, em um templo ou no próprio apartamento do converso. Este arranjo também facilitará uma atmosfera mais ampla, mais condutiva a uma boa vontade por parte do converso e de sua família em encontrar-se
com um profissional.
É importante respeitar o direito que todo mundo tem de cometer erros. Nosso trabalho é o de ajudar cuidadosamente o converso a chegar à conclusão de que ao adotar a nova religião, tanto intelectual quando emocionalmente, cometeu um sério
erro. Logramos este objetivo mostrando a este indivíduo o que é o Judaísmo, mais do que meramente desaprovando ou rejeitando a sua nova filosofia.

PERGUNTA: E se nada disso funcionar ? Esta pessoa estará perdida para o Judaísmo para sempre ?

RESPOSTA: Absolutamente, não. Os que estão neste campo como nós podem contar centenas de histórias de pessoas que dedicaram anos ao Cristianismo ou a um culto, para em seguida retornar ao Judaísmo. É por isto que é importante manter um canal de comunicação aberto e mostrar um bom exemplo de religiosidade judaica. A família sempre continuará sendo a família. As diferenças no credo não mudam uma relação biológica e emocional de uma vida. Jamais devemos deixar de esperar que aquela pessoa volte para o Judaísmo.

Abraços fraternos. * Extraído do Manual Anti-Missionário, publicado e distribuído no Brasil por Judeus pelo Judaísmo

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